Bomba de Insulina

O sistema de infusão contínua de insulina, ou “bomba de insulina”, foi criado para resolver duas das questões mais importantes do tratamento do diabetes: conforto e segurança. Uma de suas principais indicações, além da questão da comodidade, é o tratamento de crianças que apresentam uma maior sensibilidade à insulina (como os lactentes e crianças mais jovens), com maior risco de hipoglicemia grave.

As bombas de insulina são computadores em miniatura. Do tamanho de um pager, podem ser usados no cinto ou no bolso. A bomba envia uma quantidade medida e constante de insulina através de um tubo plástico flexível para uma pequena agulha que fica inserida na pele. Ao comando do paciente, a bomba também pode injetar doses extras de insulina (em bólus), caso necessário, como logo antes das refeições. Pode-se ainda pré-determinar diferentes dosagens da infusão contínua de insulina ao longo do dia, dependendo da idade e do metabolismo do paciente.

O equipamento tem um sistema de alarme, caso haja algum problema técnico, como entupimento do catéter, desconexão ou pilha fraca.

Apesar de promover um tratamento menos incômodo, sem as múltiplas aplicações subcutâneas de insulina, a bomba de insulina não dispensa um dos principais princípios da terapia diabética: a auto-monitorização. A glicemia capilar deverá ser realizada da mesma forma que no tratamento convencional, pois permite um ajuste de dose adequado.

O equipamento custa aproximadamente R$10.000,00 e ainda é preciso uma manutenção mensal de aproximadamente R$ 700, incluindo a insulina, os conjuntos de infusão e os suprimentos para exame de sangue. Além disso, a realização de um treinamento prévio é indispensável (fornecido gratuitamente pelos fabricantes), com equipe multi-disciplinar, de forma a prevenir o seu mau uso e como conseqüência o descontrole metabólico.

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