Choro e Cólica

O choro do bebê é aflitivo para qualquer adulto. No entanto, antes de colocar o choro como um problema, precisamos entender que ele é a principal forma de comunicação do recém-nascido. Alguns tipos diferentes de choro são: dor, fome, desconforto, tédio…

Temos uma necessidade de imediatismo, como uma resolução rápida de problemas. Sendo que, como já falamos, na maioria das vezes, o choro não traduz necessariamente um problema. Entender a demanda de um bebê que chora é um dos primeiros desafios dos pais.

Segundo Brazelton, um dos pediatras mais reconhecidos dos EUA, ele sente que os pais aprendem mais quando erram do que com o sucesso. “Uma falha ao tentar achar uma solução imediata ao choro, faz os pais pararem, retrocederem e pensarem: E agora? – um processo que ensina os pais a observarem seus filhos.”

O mesmo autor relata que 85% dos recém-nascidos vão apresentar o choro descrito como “cólica”. Contudo, é raro os bebês que realmente apresentam algum distúrbio gastrointestinal (refluxo, alergia a leite ou outros). Ele descreve esse período turbulento como de adaptação, liberação de estresse no final do dia. Geralmente, diminuir o estímulo é a melhor solução. Nessas situações, os pais ficam confusos e ansiosos e “fazem demais”, o que só aumenta a ansiedade do bebê. A melhor maneira de lidar é com manobras discretas e calmas.

Logicamente, alguns bebês realmente apresentam dor ou outros tipos de problemas reais. Se o choro é prolongado ou não melhora com as manobras citadas, pode ser sinal de um problema médico, ou mesmo de um ambiente não acolhedor, refletindo desorganização dos pais ou mesmo depressão.

O ponto essencial ao lidar com o choro do bebê é: Sempre olhe embaixo da superfície ao tentar entender o choro do bebê. A melhor maneira de comunicar com a criança é prestando atenção nela.

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