Puberdade: o que é, quais são suas mudanças e como lidar com ela

A puberdade é uma época de grandes mudanças para o seu filho. Tanto dentro quanto fora do corpo. Pensando nisso, preparamos um texto que vai te ajudar a entender quais são essas alterações, o momento em que elas aparecem e como elas funcionam para meninos e meninas. Vamos lá?

O que é puberdade?

A puberdade é nada mais que o momento em que a criança passa por uma série de mudanças significativas em seu corpo. Elas, além de naturais e saudáveis, são físicas, psicológicas e emocionais. Pois é, tudo isso junto!

Quando ela começa?

Assim que o cérebro do seu filho começar a liberar hormônios sexuais nos ovários (no caso das meninas) e nos testículos (no caso dos meninos). Isso costuma acontecer em torno dos 10 a 11 anos para moças, e 11 a 13 anos para rapazes.

Contudo, vale ressaltar que algumas crianças podem começar a passar por essas mudanças mais cedo, ou mais tarde (meninas com 8 a 13 anos, e meninos com 9 a 14). Isso é perfeitamente normal, afinal, cada indivíduo é um, com todas as suas peculiaridades.

Não dá para saber, então, quando seu filho começará a sofrer os efeitos da puberdade. Até porque a maioria das alterações precoces não podem ser vistas de fora, então é fácil pensar que nada ainda aconteceu com o corpo do pequeno.

A puberdade (para a alegria de todos) pode durar, geralmente, em torno de 2 a 5 anos. Esse intervalo, apesar de extenso e incerto, também é completamente normal.

O que acontece com o corpo durante esse período?

Para ambos os sexos

Em meninas

Por volta dos 10/11 anos:

Por volta dos 12/14 anos:

Em meninos

Por volta dos 11/13 anos:

Por volta dos 12/14 anos:

Por volta dos 13/15 anos:

Por volta dos 14/15 anos:

Como discutir essas mudanças com o seu filho?

Procure enfatizar que essas mudanças são parte de um processo natural de crescimento e que, por mais incômodas que sejam, são necessárias para que ele se desenvolva bem. Do contrário, algo com a produção de hormônios, e com o organismo em geral, não vai bem. É aquela velha questão do “mal necessário”.

Além disso, procure SEMPRE acompanhar as mudanças corporais do seu filho, porém, sem deixar de respeitar sua privacidade. Deixe-o livre, também, para descobrir o seu corpo e oriente-o durante o processo sempre que julgar necessário.

Por fim, tenha conversas abertas e tranquilas com ele, explique como o sexo e a sexualidade funcionam, dê todas as informações sobre como ele deve se proteger e preservar sua saúde e pronto: papel cumprido.

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Este conteúdo foi originalmente publicado no portal Convite à Saúde.

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